O destino é na linha da palma Minha mão linha não tem Andei léguas e luas, seu moço À procura do amor de meu bem Agora posso ter saudade Mas não sei se é de alguém Vou rumar a outros pontos Feito agulha de marear E esse sol iluminando mostra o rosto de sinhá Arisco e selvagem como quem vai me domar Hoje sou vendaval ligeiro Terra esquecida de pisar Sereno se não for companheiro Eu sei fazer noite chorar Misturar chuva, lama e pranto Com o coração a cavalgar