In Nomine Belialis

Entre a Névoa e As Chamas

In Nomine Belialis


Entre a névoa e as chamas
Jamais serei aquele quem clama
Por tua divindade em templo
Onde os homens são servis lacaios

Me vi fora de meu corpo
Que se desfazia e ardia em chamas
Minha purificação
Libertação dentre outros seres

A mim, tornou-se inóspito
O que os homens chamam paraíso
Por entre o nevoeiro tracei meu caminho
Segui minha jornada

Vasto é o caminho da devastação
Na angústia me fiz de ódio, frieza e razão

Buscando me fundir, envolto entre as chamas
Que forjaram pela coragem, povos e filosofias
Maldizendo toda fraqueza humana
O evangelho e suas tolas idolatrias!

Sangram os olhos daqueles
Que jamais terão o dom de ver sempre além
Do teu pranto, fiz meu manto forjado de sangue
Dor e martírio de meros mortais

Aos que recorrem a ti
Deus dos mortais
E veem em ti, imagem e semelhança
E se contorcem na angústia e dor

Eu que ardo em chamas
Saio da mais profunda ignorância
Rumo ao fogo, chama maldita
Fogo impuro do questionamento

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