Desaprender a ser escudo De fés que jamais brindei Eu jurei ver propósitos no escuro Enquanto a luz brindava o meu futuro Eu quem cansei De ver você Se perder Eu quem findei A lida Do futuro Mas eu Já lhe falei Que eu não mais sei Viver Encarcerado, atordoado Pela ilusão De ter que ser "Alguém" Não em minha alma Um capacho seu Eu me esquivei E estive mudo Mas sei que não mais Serei Eu quem criei Um castelo só meu E abriguei Mil plebeus que pensavam ser reis Mas desabou A coroa pesou e ceifou Nos ombros deste velho senhor Que não mais quis ser um desfavor Não quis pensar no que pude fazer Pra não ser mais um Pra me encaixar no teu ego infeliz Não vou sacrificar Tudo que eu construí Já lhe falei Que eu não mais sei Viver Encarcerado, atordoado Pela ilusão De ter que ser "Alguém" Não em minha alma, um capacho Ao teu lado, amordaçado Eu