Não vou morrer pelo Brasil, porque ele não merece O povo é pobre e ainda padece Político se esquece do prometido E pobre sempre vai ser oprimido No país racista, que diz que é progressista Extremista, faz mesmo, ataque terrorista Pelo um prato de comida, arroz e feijão Agradeço a Deus pelas migalhas de pão Aliás que nunca tem em nossa mesa enfarta Quem não passa fome a necessidade encara Bate no rosto sofrimento de muita gente Que a necessidade hoje fez virar detento Gente descente que o sistema manipula Obriga a catar papelão pelo meio da rua A vida é dura mas a realidade continua Ver os mendigos jogados pelo meiio da rua Esse é o Brasil que vocês querem que eu cante o hino Esse é o Brasil que vocês querem me ver sorrindo Mas não dá, mas não dá REFRÃO! Brava gente brasileira Longe vai temor civil(bis) Brava gente brasileira longe vai o tiro civil Tá ligado quem não viu o primeiro de Abril Passou você não viu Estagnou, ficou hostil, ficou pequeno o nosso mundo cem por cento vagabundo nesse mundo de adjunto Anomalia frequente, anatomia ausente Pra estudar as estruturas desses indeliquentes Se anistia, se arrepende, renuncia até o cargo Tá pensando que brava gente é desinformado Tiro civil, quem viu, não viu E diz que isso não acontece no Brasil REFRÃO! Brava gente que corre, que faz os seus corres E no Brasil, morre e morre Não guento mais ver os meus irmãos ser espancando, Ser massacrado pelos homens fardados Pobre coitado do aposentado que na fila do banco morre espancado, esperando seu salário Ainda tem que tomar cuidado, pois o perigo está do seu lado Homem matando homem nesse mundo com a massa de desempregado Império Negro linha de frente cabra macho não fico parado esperando pela sorte Som de africano sou real sou hip-hop