Clareou Luz do orum iluminai a Zona Norte Senhor plantai no aiyê a sapiência Dê ao homem a sua benção Meu nobre irmão Aos pés do tronco um griot declama histórias Sorrisos, lagrimas de dor Eis minha terra nesse chão Sementes regar para colher amor Eu vi ao som do ogã Carregadas nas marés Raízes de um povo desaguam na aldeia Chefe da mata é caboclo, ó mãe sereia Ara a terra, semeia, és tu homem que planta Coração que vagueia nas colheitas da memória A mente guia, sonhador a desbravar Raiz de Pedro ninguém pode derrubar Brotou ao fim da rua estrelada A mais belas das moradas floresce ao céu Mareja o olhar, é casa de bamba Colore a vida nas vielas de paixão Sob a poeira que anuvia a região Resplandece seu sorriso feito luz de aurora Em branco e prata decorando a fantasia Ó meu império te devoto minha vida Amar é o elo de esperança bordado no pavilhão O meu orgulho é o Sarandi Da mais perfeita e preciosa criação Chorei por você e vim me declarar Abre os braços para saudar, Guilherme é meu manto Iemanjá baila nas “águas de oxalá” Para lavar a alma do imperiano