Gira a coroa da majestade Samba de verdade, identidade cultural Imperatriz é o relicário No bicentenário do Museu Nacional Gira a coroa da majestade Samba de verdade, identidade cultural Imperatriz é o relicário No bicentenário do Museu Nacional Onde a musa inspira a poesia A cultura irradia o cantar da Imperatriz É um palácio, emoldura a beleza Abrigou a realeza, patrimônio é raiz Que germinou e floresceu lá na colina A obra-prima viu o meu Brasil nascer No anoitecer dizem que tudo ganha vida Paisagem colorida, deslumbrante de viver Bailam meteoros e planetas Dinossauros, borboletas Brilham os cristais O canto da cigarra em sintonia Relembrou aqueles dias que não voltarão jamais Voa tiê, tucano, arara Quero-quero ver onça pintada Os tambores ressoaram, era um ritual de fé Para o rei de Daomé, para o rei de Daomé Voa tiê, tucano, arara Quero-quero ver onça pintada Os tambores ressoaram, era um ritual de fé Para o rei de Daomé, para o rei de Daomé A brisa me levou para o Egito Onde um solfejo lindo da cantora de Amon Ecoa sob a Lua e o sereno Perfumando a deusa Vênus sem jamais sair do tom Marajó, Carajá, Bororó Em cada canto, um herdeiro de Luzia Flautas de chimus e incas Sopram pelas grimpas, linda melodia A luz dourada do amanhecer As princesas deixam o jardim Os portões se abrem pro lazer Pipas ganham ares, encontros populares Decretam que a Quinta é pra você Gira a coroa da majestade Samba de verdade, identidade cultural Imperatriz é o relicário No bicentenário do Museu Nacional Gira a coroa da majestade Samba de verdade, identidade cultural Imperatriz é o relicário No bicentenário do Museu Nacional