A visão de um mundo dito ideal Seus olhos não podem mais ter, porque já não se pode tocar Pensamentos desprendidos, Cores e formas que escapam em si A percepção De um universo sem padrão. Pelas linhas que guiam no racional, vai navegar teu mar Navega e quer chegar. Mas pode afundar. A mente escolhe as leis Que vão mudar você de direção Navega e quer chegar. Mas pode afundar. A mente, agora livre, vaga através de espaços vazios Vaga sem rédeas nos ventos da imaginação Limite, fora de limites Vai buscar seu próprio espaço Desconstruir! Desconstruir! Catedrais por onde ecoam as memórias A lucidez, pálida, ganha os tons que não se pode distinguir Vai alterar-lhes o sentido, Vai consumir-lhes pelo fogo da abstração Sublima, sublime em sinapses e vai mudar a compreensão Sublima, sublime em sinapses e chegará a conclusão Cortando as cordas que separam as dimensões Distorce o tempo e o espaço a sua própria vontade Se forma e começa a se espalhar Formas etéreas vão reanimar o seu fim.