Escuta esse som que vai te deixar doidão Lambe esse sapo pra ver no que dá Quebra a fita, bebe o chá de pilha Olha quanta gente esquisita que não sabe aonde está Me dá um trago do seu cigarro Se não muda a realidade Mudam meus olhos, pequenos Vermelhos, apenas espelhos Só pra ver o que acontece Sou um defunto de cova rasa Na minha sala nunca tive uma casa Sou um filósofo de boteco Se alguém me chamar para pagar uma “breja” Eu juro que eu nego Mas tudo é permitido eu sou dessa opinião Um dia tudo acaba, desliga logo a televisão De óculos escuros eu ando na corda bamba Represento o rock mesmo sendo do país do samba Sou um defunto de cova rasa Na minha sala nunca tive uma casa Sou um filósofo de boteco Se alguém me chamar para pagar uma “breja” Eu juro que eu nego Rir de tudo não é divertido, é trágico Se chocolate fosse proibido Financiaria o tráfico. O palhaço se divertindo usa o seu pó mágico E o diabo ri feito um mal-educado Eu penso em tudo, mas não penso em nada Louquidão total, a minha cabeça está pesada Troquei o dia pela noite e a espada pela foice Mas tudo é permitido, pelo menos eu achei que fosse Sou um defunto de cova rasa Na minha sala nunca tive uma casa Sou um filósofo de boteco Se alguém me chamar para pagar uma “breja” Eu juro que eu nego