Depois de ver uma peça no teatro Eu estava voltando para casa Quando encontrei Um garoto que não tinha estado lá Reclamei da sua ausência Pois essas coisas não se deve perder Ele me olhou atordoado Como se eu fosse de outro planeta Dos seus sapatos vi saírem Pés em várias direções Invadindo ruas Figuras nuas me chamando para dançar a canção de bulbrax Tira os vasos de corpos da sala, bulbrax! Espalha as touceiras de luz sobre os muros! Rega as jardineiras das telas, bulbrax! Planta as trepadeiras na antenas! Vamos, vamos que as gemas precisam brotar Bulbrax! Me senti tão deslocado Que pensei em recuar Me mandar enquanto estava escuro Mas decidi ficar, encarar a situação E minhas palavras foram passado Por dentro das palavras delas Blocos de cimento surgiam do nada Dissolviam uns aos outros Libertando quem passava Enquanto o garoto adubava Canteiros pela cidade Como se fosse de outro planeta Ele reclamou da minha alienação Pois essas coisas não se deve perder