Ma non rimase a pensare fra sé Doveva cercare qualcosa che c'è E non fu notte e giorno non fu E l'orizzonte rimase laggiù Non si arrese Non si arrese mai Non si chiese Uomo dove vai E quel che vide fu un altro uomo Con quelle braccia stese in croce Senza sentire la sua voce Gli andò vicino e gli parlò Ma in quegli occhi senza luce Pungenti spine erano infitte Sentì già sue quelle ferite E poi la luce non fu più Con le braccia distese La sua strada nel buio cercò Con le dita una forma incontrò Solo il freddo Della morte Poté sentire Tra le sue mani La sua parola vera Salì dal petto ancora Ma la sua bocca Stanca ed immobile restò Quel grido lo schiacciò Fin dentro lo straziò Ed il buio intorno a sé Poi fu dentro di lui E buio fu Mas ele não pensou que Tinha que procurar algo que existe E não era noite e não era dia E o horizonte permanecia ali Ele não desistiu Ele nunca desistiu ele Não perguntou Cara onde você vai E o que ele viu foi outro homem Com aqueles braços estendidos em cruz Sem ouvir a voz dele Ele chegou perto dele e falou com ele Mas naqueles olhos sem luz Estavam cravados espinhos pungentes Ele já sentia aquelas feridas E então a luz não existia mais Com os braços estendidos Na escuridão, ele procurou Com os dedos uma forma que encontrou Somente o frio Da morte Podia sentir Em suas mãos Sua verdadeira palavra Subindo novamente de seu peito Mas sua boca Cansada e imóvel permaneceu Aquele grito o esmagou Até o âmago, o despedaçou E a escuridão ao seu redor Estava então dentro dele E era escuro