É meu amor maior A tribo do mocotó É a resistência do samba Vem ver o morro cantar, impondo respeito Sou protegidos, sou raiz, bato no peito Kaingang, eu sou A força que resistiu, a alma nativa Quando há tempos o frio habitava A terra guardava, a chama da vida Descendo o rio, eu vou A minha aldeia é a mãe natureza Preservando as gerações A missão dos jesuítas trouxe uma religião Até que a colonização veio trazer a exploração Bandeirantes atrás de mercadorias Um caminho cobiçado, tratado da covardia Ôôô verdes campos no horizonte Ôôô dão lugar ao apito e à fumaça O sangue valente não sucumbiu Contestado é aquele que não desistiu Das riquezas da floresta O braço forte da migração O mundo de Maria Rosa Forjado aos ideais de São Sebastião A rebeldia imperou e o meu estado resistiu Atraiu os invasores desenvolvendo o sul do Brasil Brilhou no oeste de Santa Catarina Seu grande valor na economia Do campo, um futuro a prosperar Do índio Condá, o verde esperança Que abraça e traz força pro povo Fazendo a princesa sonhar de novo