A saudade do passado fez de mim um samba triste Onde canto amargurado por saber que não existe Mal mais forte que saudade, não me faço acostumado coração se faz de frágil pra poder me conformar Mas o tempo ainda insiste, em me ter como aliado E os olhos já cansados me permitem acreditar Que o silencio vira pouco para um homem de ambição Como ter as mãos atadas pra tocar meu violão Vejo-me outro em minha vida, como um bicho em extinção onde mesmo fora d'agua prendo a respiração Quem procura calmaria vai de encontro a solidão Peço a Deus por todo dia regeneração Tristes rugas na minh'alma, e na palma da minha mão Minha vida destelhada, chuva de ilusão. Vejo-me outro em minha vida, como um bicho em extinção onde mesmo fora d'agua prendo a respiração