Não sei se foi combinado, se foi por acaso, sei que foi em vão Amor tão mal mastigado, tão mal conservado, quero digestão E eu não me esqueço que a liberdade tem um preço Sigo a opinião da consciência Enquanto a gente menos pensa, mais se torna vão Silêncio de bala perdida, de pernas sofridas, de voz de prisão Dilema de regime aberto, de conselhos certos de fome de pão Quero mais não Eu quero errar, eu quero ter a sensação de andar Depois de me perder Eu quero mais, eu quero paz Eu quero no momento certo Descobrir que o veto da imaginação É ver que na realidade O sonho da cidade é nossa transfiguração A derradeira revolução sempre nasce da verdade Arde mas cura Dura, mas carne Viva! Viva a manifestação dos queridos Ser fiel às nossas ideias nos faz seguir em frente Mesmo que em frente ao desespero, medo Tê-los é importante pra gente Detalhes nos fazem muitos Mesmo que inúmeros imundos nos sejam semelhantes Nós podemos nos conectar apenas com a vontade Sei do alarde que faz, mas covarde jamais Somos um quando queremos ser Por aqueles que renunciaram à vida por querer viver Como o impulso de um pulo que ainda não saiu Sempre o propulso do homem que ainda vai nascer Eu quero errar, eu quero ter a sensação de andar Depois de me perder Eu quero mais, eu quero paz Eu quero enxergar o mundo Muito mais profundo do que a solução Eu quero encontrar as chaves Para abrir as grades dessa adequação E entender são