Ô, país Brilha a Lua sobre teus fuzis Pendurados em tuas costas Que mostras E assim tu nos seduzes e ameaças Ô, país Arde o Sol, bambeiam teus quadris Abalados nas andanças E danças Nos enches de alegrias e desgraças Ô, país Santo pai da descrença Promessa de deixar tudo onde está, país És o rei da esperança Ô, país Quantos de nós ainda vão cair Quantos nós iremos desatar Pra não deixar Que sigas bamba na ignorância Ô, país Dos garçons, pedreiros, dos garis Dos sertões, rocinhas, das mansões E dos milhões Que vivem e morrem na desimportância Ô, país Bacharel da indecência Por quanto tempo ainda vais sangrar, país? És o rei da esperança Ô, país Brilha a Lua sobre teus fuzis Pendurados em tuas costas Que mostras E assim tu nos seduzes e ameaças Ô, país Arde o Sol, bambeiam teus quadris Abalados nas andanças E danças Nos enches de alegrias e desgraças Ô, país Santo pai da descrença Promessa de deixar tudo onde está, país És o rei da esperança Ô, país Quantos de nós ainda vão cair Quantos nós iremos desatar Pra não deixar Que sigas bamba na ignorância Ô, país Dos garçons, pedreiros, dos garis Dos sertões, rocinhas, das mansões E dos milhões Que vivem e morrem na desimportância Ô, país Bacharel da indecência Por quanto tempo ainda vais sangrar, país? És o rei da esperança