Em dias frios a saudade bate e o coração aperta demais, demais Chuva cai, ventania tempestade São as triste Marias que chegam a cidade Sem um ão de São Uma estrela de brilho raro no chão Toda hostilidade do mundo em minhas mãos Não vai fazer Com que eu me esqueça Que não há nada a temer, fora! Não há nada a temer, fora! Enquanto os nossos filhos correm por aí Brincam de se esconder e Num tiro, um grito ao coração de uma mãe aflita No silêncio dos livros nas escolas Num choro estancado, num grito abafado e quem não viu? Ô, pátria amada Ô, pátria amada, Brasil Ô, pátria amada Ô, pátria amada, Brasil Enquanto os sãos brincam no quintal Com elefantes brancos, cor e coisa e tal Vestidos de heróis e de fina elegância Oh, grandes senhores, me ensinem essa lição Oh, grandes senhores, me joguem em qualquer camburão Oh, grandes senhores, me joguem em qualquer lixão Que eu encontro você pelo chão Ô, pátria amada Ô, pátria amada, Brasil Ô, pátria amada Ô, pátria amada, Brasil Ô, pátria amada, Brasil!