Entre o sagrado e o profano Vou flutuando Cozinho na penela Os capitalista e os vegano De vez em quando Vejo na feira Os paladino comprar bode pra por na receita Ó meu pai joaquim, quem disse que precisa ser assim? E dessa graça eu também quero meu tantin Sem precisar quebrar a cara de quem não respeita Que tanta peita? Tô vendo sacerdote enlouquecendo por buceta Prefiro feijoada ao hype As sete portas estão abertas Bem como afiadas minhas sete flechas Anterior ao Nike nos pés Mas com ele danço sambas, ijexás e também afoxés E de chinelo vou no jazz Issa!!! Saúde e dinheiro pra sandália da melissa Rolê na rua do couro porque também rezo a missa A boca que não fala vai querer falar A boca que não come vai querer comer A boca que não fala vai querer falar A boca do universo vai cobrar você Mansa mussa, moeda pra família Tá roleta russa Um veste a camisa Outro a carapuça (Quem é você?) Um guerreiro nyahbinghi fala, não finge Até que também levem a boca da esfinge Não me restringe E quem me acusa não me entrega a yakuza Eu vim a terra pela ordem da rainha mumusa Eu vim de lá, e com a benção de orunmilá, ago iyá Se o papo for de construir pode me chamar, que eu tô no meio É pa lá que vai, se foi de lá que veio!