Cadê aquele sanfoneiro Que tocava um forró de pé de serra Cadê aquela zabumba e aquele triângulo Que animava a festa Hoje quase a gente não ver mais Fogueira acesa no terreiro As bandas de pífanos e os batalhões De bacarmateiros Sinto saudade da asa Branca e do Açu preto Da sala de reboco e dos festejos De Luiz Gonzaga e os forrós na luz do candeeiro Ainda me lembro das meninas da Ribeira Fazendo promessa pra se casar São João é aquele Que infelizmente não vai mais voltar Eu sinto saudade de luz Porque ainda gosto de dançar Um forrozinho de pé de serra Da aqueles que a gente fica Até o dia Clariar