Veio tudo como se fosse hoje O movimento das chamas, o berreiro da festa A carne nua e crua, ardendo na testa, o Sol A carne nua e crua, ardendo na testa, o Sol Homens de metal, perdidos na multidão Eu sei que sou um desses Sem tempo pra pensar, parar ou viver Um escorão de lado, um apelo num grito, calado Com os pés na estrada e no chão, longe da linha da razão Fracassos, torturas Choram Marias e João Salve o tempo do pecado Das cicatrizes, do encanto Agachados num canto Chorando um pranto Eh, chorando um pranto, êh Eh, chorando um pranto, êh, êh, êh, êh, êh