O vento nunca sopra na mesma direção E os dias nunca são iguais O tempo não costuma ser paciente com as pessoas E o destino parece soar como uma piada Contra os menos afortunados que sonham todos os dias Com dias menos cruéis como aqueles que vivem em seu cotidiano Mas eu sigo e não desisto E continuarei a lutar Mesmo nocauteado, soa o gongo do décimo assalto E lá estou em pé de novo, novamente recebendo um cruzado E caio beijando a lona suja com o meu próprio sangue E no chão secam minhas lágrimas que nunca deixarão de cair Sem medo, com fé Sem destino continuo a seguir Sem medo, com fé Sem destino continuo a seguir