Eu vi meus crimes estampados Na estrutura do asfalto Eu não queria ter feito o que eu fiz Esse é o meu jeito de ser feliz Trancafiado a 3 anos dentro do ventre de uma pátria Com a água de chuva, essa era a solitária Um buraco derretido era a minha privada Me revoltando a cada dia com minha ação primária A sepultura diária Comendo resto de entulho estragado na lata Deixado no chão duro como um corpo assassinado Provando o sabor do pecado Que me foi destinado No corredor caminhei arrastando a minha vida Cuspindo sangue e ódio, era o fim da partida Quantas pessoas mutilei por um pedaço de papel Agora o meu corpo derrete em uma cadeira de fel Cadeira elétrica Eletrocutando minha vida em estágio de pavor Ouvindo a reza do padre e nada mudou Torrando nessa sala aos olhos sem clamor Eu vi meus crimes estampados (Estampados) Na estrutura do asfalto (Assalto) Eu não queria ter feito o que eu fiz (Eu fiz) Eu me transformei assim Assassino, ladrão Pena de morte ainda é pouco Essa vida sem compaixão