É nos olhos que desponta o dia É nas mãos que abres a manhã Dantes nas veias corriam Noites sem ninguém É diferente o novo dia Que o teu corpo tem Abraçado ao Sol Que traz manhã Nos cabelos alonga-se o dia É de luz que a tua boca arde Dantes as mãos eram frias Fabricavam tartes Hoje inventas outras horas Onde já não esperas Pelo Sol que guardas e demoras Pela crónica de um dia Vens dizer amanhecer Não há noite de alegria Dia triste que morreu Tardes que trespasso Descansando em teus cansaços Tardes que trespasso Descansando em teus cansaços É no corpo que acaba o dia É na pele que morre o frio da rua Dantes as mãos eram frias Abraçadas às artes Hoje a noite era aquecida Nas palavras mágoa Que nos lembram amanhã o dia Pela crónica de um dia Vens dizer amanhecer Não há noite de alegria Dia triste que morreu Tardes que trespasso Descansando em teus cansaços Pela crónica de um dia Vens dizer amanhecer Não há noite de alegria Dia triste que morreu Tardes que trespasso Descansando em teus cansaços