Se a canção da tarde se for Se do céu, a luz se perder Se o olhar do entardecer Nunca mais de sol se compor O que será de nós sem porquê? O que será de Deus sem calor? O que será do céu sem a cor? O que será de mim sem você? Sem a luz do olhar que me quis A vagar no escuro do céu Ad aeternum frio do breu Eu serei o eterno infeliz Como eterno escravo da dor O eterno réu de um juiz Que não quis, da tarde que fiz A canção do sol mais compor Vou querer do céu contemplar Finda a tarde, sempre canção Coloridos tons do amor E pudera, à noite, sonhar Para renascer de paixão Cada dia, com mais fervor