Olha só o passageiro Que se acostumou A sentar-se sempre na janela E receber a brisa para si A melhor ou o melhor Nunca sentiu culpa Da média classe que habita E pulsa o sangue forte Em verde e amarelo Como o canarinho mais exemplo Taca mais um toco Desenrola aquele jeito conhecido O tipo ufanista Que não cabe mais em si A todos engravatados A quem paga o pato A toda pátria amada, Brasil Silenciam os que gritam As panelas ecoam Viver andando no meio fio