A brisa que move moinhos Faz com que você acredite Na clareza de todo o caminho No qual o incerto existe No abismo em que meu grito ecoa Superando o temor que me segue Desintegra o mal no caminho, no mesmo momento em que minha voz se perde Não sofre de hípergrafia Se torna unilateral Sofrendo com um paradoxo Desintegração social Sem suporte pra sinceridade Reclamando para os quatro ventos E passa seu tempo de vida sem medo do erro ecoar no lamento Eu fecho os olhos e percebo A síntese é linear E quando olhar pra dentro de si Irá descobrir como voar O universo se expande constante A fluência se torna banal O deserto, o suor, o declive Oriundo ou original O prenuncio da rebelião Hemisfério direito e esquerdo Consiste na busca do sonho mas antes de tudo elimine seu medo Profunda como cicatriz A antítese do irreal Abaixa o volume e percebe Sincronia com o natural Fictício como uma ilusão Uma onda de formato intenso Amplifica seu grito pro mundo, mas antes do som aprecie o silêncio Eu fecho os olhos e percebo A síntese é linear E quando olhar pra dentro de si Irá descobrir como voar