Horizonte Cinza

Deus Ex Machina

Horizonte Cinza


Deus ex machina, subversivo, aquele mundo crível que se construiu
O improvável segue a bonanza de todo ato falho que se repetiu
Sintético como uma redoma de flores de plástico
Processamento, fobia do ócio, estático
Sine qua non, ufanista em plena forma
Condena, conforta, confirma, conforma

Um erro cognitivo, uma analogia
Quando a metáfora se torna epifania
Transcende o plano etéreo, todo o ser e todo o estar
Entende o lado efêmero que encontra em todo olhar

O quebrar das ondas fez a sinapse, debaixo de um invólucro se recriou
O movimento perpétuo revela a sinopse e a ferida cicatrizou
Da obsolescência programada à inocência na Paulista
Usando uma ideia vazia e enxergando como conquista
Persegue o vazio, se encanta com a miragem
Alicia e manipula todo som e toda imagem