Galho disforme que de ar tem fome Que expele os verdes, que vomita a flor Plante sementes de amor Carne sem jeito que encolhe os peitos Que bate constante e que sente a dor Pulse conforme o compasso do amor Janela aberta por fresta ou completa Por onde o sol entra com todo esplendor Deixe com o vento entrar o amor Chuva insana que alaga a cidade Que chove sem rumo que não tem pudor Molhe o mundo inteiro de amor