Homens de Barro

A hora do adeus

Homens de Barro


A hora do adeus

Um homem perdido
E um sonho sem sentimento
As chagas  cicatrizam
Não se  curam por dentro

O pintor ostenta o que a tinta pinta
Porem na sua tela
Somam as cores do dinheiro.

Têm facas no olhar,
Palavras que cortam.
Mas  antes de abrir a porta,
Esqueça o que ficou pra trás.

Esqueça aquele risco no disco,
Esqueça minha voz minha fala
Me solte na fumaça de seu cigarro
Mas não me impeça de fazer as malas