São os sentidos que me prendem ao mundo São velhos amigos entre o vil e o tu. Rasgos de cor e poesia que acorda Os ventos que beijam o meu corpo nu. Arrepios que senti ao tocar-te Beijos que vesti por todo o lado. Olhares que descrevo de olhos fechados Luares que perdi ao sonhar acordado. Eu sou vulgar Eu sou mais um. O herói, que perdeu, Só ficou, o FRIO. Pedaços de ti no frio da noite Um corpo sozinho, o olhar que eu vi. Por tudo o que te disse te peço silêncio Não falo ao mundo pois eu já o senti. Eu sou vulgar Eu sou mais um. O herói, que perdeu, Só ficou, o FRIO. Dei-te a mão ao pedires-me socorro Fiz-te a cama dormiste no chão. Claro que fui tudo e agora sou nada Foste eterna, já não tem solução. Eu sou vulgar Eu sou mais um. Eu sou vulgar Eu sou vulgar.