Não sou pura e nem cristal Não vou quebrar Com qualquer tranco que a vida der Que a vida der Eu estou no comando Despedaço, me faço em cacos Se eu quiser, se eu quiser Não estranhe se meus planos Muitas vezes insanos Quem faz o roteiro sou eu, sou eu Eu caí, passo em poço, passeei De volta à tona, tô aqui Pra mergulhar de novo Nos mares de sangue que criei Não peço rezas Sou eu quem prega Meus próprios pregos Na minha cruz, na minha cruz As vezes o remédio pra minha alma É veneno puro Se tô no escuro, simples desejo Não acenda velas Esse é o momento De distinguir nas trevas O que a luz me cega O que a luz me cega As vezes o remédio pra minha alma É veneno puro Se tô no escuro, simples desejo Não acenda velas Esse é o momento De distinguir nas trevas O que a luz me cega O que a luz me cega As vezes o remédio pra minha alma É veneno puro Se tô no escuro, simples desejo Não acenda velas Esse é o momento De distinguir nas trevas O que a luz me cega O que a luz me cega