São Martinho de Cima da Serra... Um decreto de fria concisão deixa à margem da história a nossa terra traz o tempo da desolação. Quase um século depois da derrocada o poeta-trovador celebra e canta que de suas próprias cinzas apagadas São Martinho da Serra se levanta. São Martinho da Serra é a nossa terra, meu irmão. É a nova face, força que renasce do velho sonho de emancipação. Verde-azul e loiro na paisagem desta terra de história e tradições. Campos, cerros, searas douradas longas estradas e vastos rincões Rolando léguas na longa viagem, os irmãos Guassupi e Toripi num abraço de águas se apagam, seguem a saga do rio Ibicuí. Como os rios que unem seus caminhos vamos juntos seguindo para frente com aquele mesmo amor por São Martinho dos antigos conselheiros dissidentes. O desafio de hoje é construir e a urgência não permite olhar pra trás. O lema é dar as mãos e descobrir horizontes de esperança e paz.