Numa saudade, que punge e mata Que sorte ingrata longe daqui Em um suspiro, triste e sem termo Vivo no ermo, dês que parti Piracicaba que eu adoro tanto Cheia de flores, cheia de encantos Ninguém compreende a grande dor que sente O filho ausente a suspirar por ti! Em outras plagas, que vale a sorte? Prefiro a morte junto de ti Amo teus prados, os horizontes O céu e os montes que vejo aqui Piracicaba que adoro Só vejo estranhos, meu berço amado Tendo ao teu lado o que perdi Pouco se importam com teu encanto Que eu amo tanto, dês que nasci Piracicaba que eu adoro tanto