Salve, salve Nuporanga! Minha terra e berço amado, Nasceste de uma capela, No chapadão alindado. Nuporanga, terra bela, Para ti elevo este hino, Nasceste de uma capela Ao Santíssimo Divino. Em tempo passado O índio guerreiro - Corrido e caçado Em amplo terreiro Ergueu suas tabas, Moldou igaçabas Com pajés, cunhãs, Com seus curumins, Parentes afins, Nas terras mais sãs. Ó índio valente! Ó bravo ! Ó forte ! Já se fez ausente Teu canto de morte. Salve, salve Nuporanga! Minha terra e berço amado, Nasceste de uma capela, No chapadão alindado. Nuporanga, terra bela, Para ti elevo este hino, Nasceste de uma capela Ao Santíssimo Divino. És tu Nuporanga De céus cintilantes, Planuras e sangas, Riachos cantantes. Por certo a bandeira, Gloriosa, altaneira, Faz bem alusão Ao heril campeão, À gente pioneira, À gente do norte, Do sul, ou mineira. Gente de Labor. Que aqui, firme e forte, Plantou fé e amor. Salve, salve Nuporanga! Minha terra e berço amado, Nasceste de uma capela, No chapadão alindado. Nuporanga, terra bela, Para ti elevo este hino, Nasceste de uma capela Ao Santíssimo Divino. Ó gente indomável Que os males venceu, Sorrindo amorável, Caiu e s'ergueu Nas lutas políticas De vida ou de morte, Ferinas, satíricas, E de toda a sorte Formando o passado; Hoje vive em glória Nos fastos da história Dos antepassados - Agora exaltados Vitória! Vitória! Salve, salve Nuporanga! Minha terra e berço amado, Nasceste de uma capela, No chapadão alindado. Nuporanga, terra bela, Para ti elevo este hino, Nasceste de uma capela Ao Santíssimo Divino.