Tu começas com passos de ousados, Despertando o porvir no teu chão, Na manhã dos limites traçados, Na epopéia rural da expansão; E, do início audaz do café, Ao presente de sumo explendor, Sempre a mesma couraça de fé, Sempre o mesmo fecundo labor. Recebe ó Descalvado, A nossa de devoção, No instante consagrado A tua exaltação. Forte gente de cívico brilho, Coração a pulsar, cada instante, Por São Paulo, num culto brasílio; Pela Pátria, com fé bandeirante, Neste solo em que sempre floresces, Pujantissimamente feraz, Trabalhando rebanhos e messes, Trabalhando os misteres da paz. Recebe ó Descalvado, A nossa de devoção, No instante consagrado A tua exaltação. Pela benção de tua beleza E o perene da festa floral; E por tua marcante nobreza E por esse acolher fraternal, Indo avante, fiel ao passado E fazendo o que torna maior, Entre todas, não és, Descalvado, De maneira nenhuma, a menor. Recebe ó Descalvado, A nossa de devoção, No instante consagrado A tua exaltação.