Tua história é forjada na bravura No destemor do nobre bandeirante. Na solidão sem fim dos seringais E a fibra indomável do migrante. Na campina verdejante da fazenda Foi a escola o berço promissor, Onde o projeto dividiu a terra Com justiça ao bravo lavrador. Cerejeiras, Onde o campo plantado É mais verde e bonito, Com o fruto da terra Vicejando no vale E abraçando o infinito. E tens hoje a epopéia do migrante A construir em ti um mundo novo, Traçando sobre a Terra o teu futuro E o feliz destino de teu povo. A nobreza que há na selva da Amazônia Onde teu nome o povo foi buscar. Na união do povo brasileiro Que escolheu em ti viver e amar. Cerejeiras, Onde o campo plantado É mais verde e bonito, Com o fruto da terra Vicejando no vale E abraçando o infinito.