Ó meu tu que habitas Na real celeste mansão, Quando verei a tua face Em tua santa habitação? Tua morada sempre fora De minh'alma doce lar? E na minha alegre infancia Pude ao teu lado habitar? Tu ao mundo me mandaste Por teu glorioso poder E esqueci-me das lembranças De meu preterito viver! Às veses ouço em segredo: "Um estranho és aqui." Bem sei que sou um peregrino De outra esfera em que vivi. Pelo espirito Celeste Chamar-te pai eu aprendi E a doce luz do evangelho Deu-me vida, paz em ti. Há somente um Pai Celeste? Não, pois temos mãe também Essa verdade tão sublime Nós reccebemos do além! Quando deixar a humana vida Este frágil corpo mortal, Pai e mãe verei contente Na mansão Celestial E terminada a tarefa Que me mandaste executar, Dá-me santo assentimento Para a teu lado sempre estar!