Tietê, minha terra querida, Tua vida é a mais bela que ouvi. Teu passado são traços de lenda, É legenda teu nome tupi. Curuçá fôste um dia, na história, E és memória do assalto aos sertões; No teu rio há lembrança e destino, Sons de sino, ao rezar do monções. "Flumen meum gloriae iter" outrora Acolheste bandeiras paulistas. Tua Porto Geral rememora em teu rio - O sabor de tão nobres conquistas São teus filhos, nos dias de agora em teu seio - Lutadores com alma de artistas! Nem senzalas de antigas fazendas! Nem moendas que o escravo tocou! Da igrejinha de terra batida, A sentida lembrança restou! Hoje, a Escola passeia, entre flores, Seus amores, à luz do luar: É o presente, feliz e risonho, Em seu sonho, o porvir a saudar. "Flumen meum gloriae iter" outrora Acolheste bandeiras paulistas. Tua Porto Geral rememora em teu rio - O sabor de tão nobres conquistas São teus filhos, nos dias de agora em teu seio - Lutadores com alma de artistas! Tua indústria, teu porto-promessa Bem depressa hão de se realizar, Que o teu "rio mui fundo e corrente" A semente fará germinar. Quais bandeiras passadas, teus filhos, Pelos trilhos das águas, irão Conduzindo, com lances de glória, Tua história, teu lema e brasão! "Flumen meum gloriae iter" outrora Acolheste bandeiras paulistas. Tua Porto Geral rememora em teu rio - O sabor de tão nobres conquistas São teus filhos, nos dias de agora em teu seio - Lutadores com alma de artistas!