Com a imponência dos morros altivos, Que o embate dos anos não vence Eia, alerta! Troféus redivivos! Eia, glórias do lar Morretense! Coro Aureolai, corações, à porfia. Nossa terra de paz e de amor. Que a alvorada da glória e alegria Feche a noite das horas de dor. Soberana já foi nossa terra, Desde o Anhaia à gentil Nova Itália! Que a palmilhe, dos campos a serra, Da fortuna a doirada sandália! Coro Aureolai corações, à porfia, etc... Foi um belo torrão brasileiro, Será forte, mal grado mil frágoas, Di-lo o audaz Marumby sobranceiro Nhundiaquara o proclama nas águas! Coro Aureolai, corações, à porfia, etc... E o dirá nosso amor, em cadência, Dos valados aos montes soberbos, Como um eco da antiga opulência Florescendo nos dias acerbos! Coro Aureolai corações, à porfia, etc... E o proclame o rumor do trabalho Semeador das searas eternas Como um cântico sacro de orvalho, Despertando estas plagas maternas! Coro Aureolai, corações, à porfia, etc... E a Morretes, ao ver novos trilhos, Sagrarão, da vitória ao acesso, O laurel de um abraço dos filhos. É o hinário febril do progresso! Coro Aureolai, corações, à porfia, etc...