Ó Januária Do São Francisco, O basilisco, Baixando o sul, O dorso afagas Do monstro as vagas, Por estas plagas Do céu azul. Estribilho Dos céus do norte, Ó pátria minha, Tu és rainha Das águas belas, Cetro de amores, Os teus primores, Não tem rumores, Não tem procelas. E tu te miras, E tu te inclinas, Nessas ondinas A murmurar, Nessas aragens, Dessas paragens, Ditosas margens Do rio mar. Da promissão, Querida terra, Teu seio encerra Toda ventura. Do peregrino A ti sem tino És o destino Doce ternura. E tu te acolhes Alma infeliz Que se maldiz Desoladora. Cosmopolita, Terra bendita És mãe aflita, Consoladora. Ó Januária! Águas vertentes, Águas correntes Te fazem amada, Da realeza, Da natureza, Toda beleza Terra adorada! Tão maviosos Os teus encantos, Prazeres santos Do teu sorriso São verdes eras Que tu nos deras E as primaveras De um paraíso.