Solo fecundo, céu multicolor, foice, serra e machado: Era o cenário de um projeto de labor, que o homem trouxe, por Deus encaminhado. A ferrovia rasgava as densas matas, levando aos índios revolta e temor. E com seus trilhos - serpentes preteadas - fez da aventura um hino de louvor. Matas ao chão, a madeira abençoada Erguia casas: o vilarejo surgiu. E com moldura verde, iluminada pela pujança do Brasil, fez-se Guaiçara no Patrimônio Salvador, com gente de brio e de vontade renovada: novo farol com o brilho do valor, fé e coragem aqui bem semeadas Guaiçara, Berço das Plantas, presépio de progresso industrial! Teu povo bom consagra e canta, com destemor, a fé no ideal de servir, de lutar, de amar tuas raízes, de beber da tua força, se enfeitar com teus matizes. Quanta riqueza te deram os cafezais, milho, algodão e frutos de sabor; com a pecuária e também canaviais, teu mundo é verde: Retrato de Amor! Tens muito mais: a Festa de São João, a fé do povo no Santo Padroeiro! No Carnaval, tens Zumbi e Conceição, e o Mangue Seco alegrando os fevereiros. Guaiçara, Berço das Plantas, presépio de progresso industrial! Teu povo bom consagra e canta, com destemor, a fé no ideal de servir, de lutar, de amar tuas raízes, de beber da tua força, se enfeitar com teus matizes.