Na noite alta, o silêncio é profundo, Só se ouve das feras, o uivar, E ao longe, o grito feroz e iracundo Do índio selvagem disposto a atacar. No meio da selva, enfrentando o jaguar, Um punhado de bravos, Pretendem uma cidade formar. E na manhã seguinte, Cintilante de luz, Na clareira erguem Um altar e uma cruz. E a cidade desponta, Sob o olhar de Jesus, E o trabalho fecundo De Manoel Bento da Cruz! E os fiéis Capuchinhos Com denodo e oração Vão abrindo os caminhos Da Civilização.