Ó minha cidade, deixa-me viver Que eu quero aprender tua poesia Sol e maresia, lendas e mistérios Luar das serestas e o azul de teus dias Quero ouvir à noite tambores do Congo Gemendo e cantando dores e saudades A evocar martírios, lágrimas e açoites Que floriram claros sóis da liberdade A evocar martírios, lágrimas e açoites Que floriram claros sóis da liberdade Quero ler nas ruas, fontes, cantarias Torres e mirantes, igrejas, sobrados Nas lentas ladeiras que sobem angústias Sonhos do futuro, glórias do passado Quero ouvir à noite tambores do Congo Gemendo e cantando dores e saudades A evocar martírios, lágrimas e açoites Que floriram claros sóis da liberdade A evocar martírios, lágrimas e açoites Que floriram claros sóis da liberdade Ó minha cidade, deixa-me viver Que eu quero aprender tua poesia Sol e maresia, lendas e mistérios Luar das serestas e o azul de teus dias Quero ouvir à noite tambores do Congo Gemendo e cantando dores e saudades A evocar martírios, lágrimas e açoites Que floriram claros sóis da liberdade A evocar martírios, lágrimas e açoites Que floriram claros sóis da liberdade Quero ler nas ruas, fontes, cantarias Torres e mirantes, igrejas, sobrados Nas lentas ladeiras que sobem angústias Sonhos do futuro, glórias do passado Quero ouvir à noite tambores do Congo Gemendo e cantando dores e saudades A evocar martírios, lágrimas e açoites Que floriram claros sóis da liberdade A evocar martírios, lágrimas e açoites Que floriram claros sóis da liberdade