Erguendo os braços co´as algemas rotas Na data augusta da libertação O escravo outrora vil e acorrentado Enflora as armas deste teu Brasão. Deixando ao longe a escravatura branca Louro imigrante aqui chegou Liberto da opressão e agora livre Semente, flor e fruto ele plantou. Teu signo é herança de um falaz passado, Mas hoje é lema do Brasil inteiro A liberdade à sombra da Bandeira Os pés na terra e os olhos no Cruzeiro. Por sobre os troncos e os grilhões em sangue E o azorrague de uma mão cruel Colocou Deus as régias mãos bondosas E a imagem redentora de Isabel. Caminha, juventude, e acende a chama E mostra ao mundo escravo o teu perfil. És filho desta terra quem a ama. A liberdade é filha do Brasil. Não olhes nunca, heróica juventude Lá no passado as marcas dos grilhões, Há no futuro uma esperança nova Tu és da primavera as florações.