I O progresso conduzindo para as bandas do ocidente, trilhos férreos que se estendem lançam aqui sua semente. II Onde outrora foi Cangüera do tupi o nome primeiro, hoje ostenta em homenagem o que lembra o Conselheiro. III Das terras do Manduzinho eis o mais belo recanto, um prêmio da natureza a irradiar seu encanto. IV Ao nascer co'a ferrovia herda força e diligência, e no ardor da evolução, jovem ganha a independência. V A cidade inda menina, neste outeiro cresce, avança, e o verde cinto que a envolve resoluta breve alcança. VI Oh cenário Mairiquense; pitoresco e invulgar; de paisagem mui singela lindo cromo está a lembrar. VII É Mairinque destacada, por seu clima, por sua gente; esta terra acolhedora, onde tão feliz se sente. VIII Solo rico e produtivo, com razão seu povo canta; frutos vários e deliciosos, tudo dá que aqui se planta. IX Colinas tão verdejantes, oh que ar puro e saudável! molduras de eucaliptos a difundir aroma afável. X Um rincão privilegiado dá a seus filhos ufania e os que buscam seus domínios rogam-lhe a cidadania. XI ao citá-lo, assim em versos, tão modestos quão sinceros, ponho aqui minha amizade ao local que tanto quero, XII que se orgulha de teu povo de conduta modelar, e que tem como divisa o trabalho, a fé e o lar.