Salve, Terra gentil que fulguras, No regaço da Terra de Minas, Como um cofre das glórias mais puras, Como um alvo das bênçãos mais divinas. És estância de grato repouso Aos que chegam cansados da luta!... O teu seio é oásis formoso, Onde uma alma o descanso desfruta!... Há nas rochas de tuas montanhas Um poema de glórias escrito: Teu denodo em grandes campanhas Teu amor no trabalho bendito. Tua história de sempre, aparece Circundada de um halo de luz Pois se a glória o teu nome enobrece, De bondade o teu nome reluz. As muralhas das tuas igrejas Sào proclamas da Fé que tu tens, Fé que anima o fervor das pelejas, Fé que abranda da vida os vaivéns. Salve Terra!… Entre terras mineiras Tens um posto de grande fulgor Foram tuas as vozes primeiras Contra o mal de um governo opressor. Salve, terra querida e formosa!... Salve terra de São João del-Rei!... Sê tu sempre feliz e gloriosa, Sentinela da Crença e da Lei!