Rio Preto, ó rincão vividente Plaga amera, formosa e gentil, Em teu seio se vive contente Para amar este grande Brasil As umbelas de tuas palmeiras, Com seus verdes pendões para o azul Adormecem, à noite, fagueiras, Ao esplendor do Cruzeiro do Sul. Junto ao plácido rio que banha Vossos montes, vergéis, chapadões, Trabalhemos com força tamanha Que não haja mais fortes varões. E vós outras, mulheres amadas, Socorrei-nos fiéis ao labor, Esparzindo com as mãos delicadas Sobre nós os perfumes do amor. Salve! Salve! Recanto estendido Ao calor fecundante do sol, Que embeleza o teu solo querido Com seu lindo fulgor no arrebol. Caminhemos, unidos, avante, Para um dia, viris conseguir Que o Brasil seja um templo gigante, A mais bela nação do porvir.