Sob as bênçãos da Virgem da Penha, Tu surgiste, Ó Cidade Rochedo, Dominando estas plagas sem brenha, Onde a aurora desperta mais cedo. Resende Costa altaneira, Berço de heróis nacionais, Tens a riqueza primeira Nos teus valores morais. Beija-te a brisa constante Numa carícia a vagar. És o mais belo mirante, Que Deus já pôde criar. De teus filhos heróis tens o nome. Teu passado de glória se tece E teu povo de fé se consome, No trabalho diário e na prece. Resende Costa altaneira, Berço de heróis nacionais, Tens a riqueza primeira Nos teus valores morais. Beija-te a brisa constante Numa carícia a vagar. És o mais belo mirante, Que Deus já pôde criar. Os recursos reais desta gente Vão além de modesto mercado: São labores de rosto contente, No cultivo da terra e do gado. Resende Costa altaneira, Berço de heróis nacionais, Tens a riqueza primeira Nos teus valores morais. Beija-te a brisa constante Numa carícia a vagar. És o mais belo mirante, Que Deus já pôde criar. No minério em teu solo seguro, Com jazidas de raras riquezas, Há promessas de bens que o futuro Tornará sem demora em certezas. Resende Costa altaneira, Berço de heróis nacionais, Tens a riqueza primeira Nos teus valores morais. Beija-te a brisa constante Numa carícia a vagar. És o mais belo mirante, Que Deus já pôde criar. Teus encantos, cidade das lajes, Quando o sol no horizonte aparece. Na paisagem que muda de trajes, Fazem quadro que nunca se esquece. Resende Costa altaneira, Berço de heróis nacionais, Tens a riqueza primeira Nos teus valores morais. Beija-te a brisa constante Numa carícia a vagar. És o mais belo mirante, Que Deus já pôde criar.