Hoje, reunidos em fraternidade, Saudamos Arcos, a nossa cidade. És cidade jovem, gentil e fagueira Grande esperança da gente mineira. Dos barris e dos tropeiros, À beira de um regato, Surgiu teu nome faceiro, É a lenda que o relata. A História vem nos dizer: Outros "Arcos" se ufanam Do teu nome precederem No país dos lusitanos. Teus jardins e avenidas Ostentam régias palmeras. Teus campos e os cerrados São fecundos e sagrados. As tuas indústrias têm Importancia mundial. Invejável é também Teu progresso cultural. Hoje, reunidos em fraternidade, Saudamos Arcos, a nossa cidade. És cidade jovem, gentil e fragueira, Grande esperança da gente mineira. Teus rios correm pro mar. Por outro mais importante, Mas só depois de afagar Terras suas fascinantes. E seus saltos implusivos Entremeiam suas vozes Com o gorjear festivo Dos pássaros graciosos. Rebentos de teu madeiro, Cantamos nomes ilustres, Iguais a bons timoneiros Te abrindo ditoso lustros. De calcário as pedreiras E suas mata hirsutas Se estendem como trincheiras, Vazadas de fundas grutas. Hoje, reunidos em fraternidade, Saudamos Arcos, a nossa cidade. És cidade jovem, gentil e fragueira, Grande esperança da gente mineira. Oh! Arcos, eu quero amar-te, Entre as urbes a primavera, Pois sempre ouvi chamar-te Cidade hospitaleira! És uma estrela a brilhar Ao lado de tantas mil. Queremos te ouvi cantar Em todo o nosso Brasil. Hoje, reunidos em fraternidade, Saudamos Arcos, a nossa cidade. És cidade jovem, gentil e fragueira, Grande esperança da gente mineira.