Minha cidade de grandes tempos imperecíveis Em Canaã o teu valor é imortal. As tuas águas iluminam as belas cidades És o que foste, o que tu és, o que serás. Cidade dorme, cidade canta em serenata Nas madrugadas soluça e geme o violão. Sonhos de amor em doces brisas ao luar, A luz da lua, um seresteiro, uma canção. Bela e serena a doce Santa Leopoldina Nas tuas plagas moureja a luz do sol, Berço sublime de inspiração, poder e glória, O amanhecer é belo em ti, lindo arrebol. Nas asas brancas do amor e da ternura Uma saudade diviniza o solo santo. E a virgem pura, nossa Santa Leopoldina, Com tua luz transforma a terra por encanto. Brilham luzes modernas No requintar de um arpejo. A grande voz ao progresso Em teus domínios eu vejo. Teu monumento sagrado, Uma luz, retrato do sol, Vive Santa Leopoldina Num alegre e eterno arrebol.