Rosa do Sertão rude e agreste Perdida no seio do Nordeste À margem arenosa do rio Pajeú Entre a flor singela do mandacaru. Qual um novo oásis florescente Do nosso sertão vasto e ardente Todo viandante abriga a cidade E dás confiança, carinho e amizade. És ó Vila, pequenina, porém bela! Junto ao rio que te beija com ardor Destas plagas sertanejas, agreste flor. E à luz do sol tropical De princesa do Sertão tens o título real; Vila Bela, ó querida Vila Bela! Branco ninho de verduras engastadas Ao sopé da rude Serra Talhada Do granito do sertão. E de Pernambuco és Certamente o coração! E de Pernambuco és Certamente o coração!