Vejo longe coxilhas Enriquecidas de cereais, Tantos verdes, tantas terras, Tantos sojas e trigais. És bela, és uma forte luz, Salve Ernestina, Chão dos sonhos meus, Vem com orgulho fazer-nos feliz Por lembrar que somos filhos teus. Flor campesina, plantada Por uma mão divina, Que hoje és regada Pelas águas da barragem de Ernestina. Ernestina, chão marcado Pelos rastos dos imigrantes Chão tratado com carinho devotado Por quem tu és mãe. Festejamos felizes por ver A nossa querência Sempre estar a crescer E trazer muita opulência. Olhe a outrora exuberante E a use como guia Para o teu presente Cheiro de progresso, labor e energia.